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Num mundo onde tantas pessoas enfrentam dificuldades diárias, o voluntariado surge como um ato solidário, transformador de vidas, onde todos ficam a ganhar. Como tal, tanto quem recebe a ajuda como quem a oferece. Neste artigo, exploramos como esta atitude influencia a vida de quem dedica o seu tempo a ajudar os outros.
Testemunho de Joana Valada
Uma jovem de 19 anos e natural de Tomar, fez parte de vários projetos de voluntariado e participa, anualmente, em programas de recolha de bens alimentares.
“Na escola sempre estimularam o prazer de ocupar o meu tempo livre com atividades que pudessem ser ricas tanto para mim como para os outros. Portanto, sempre vi em experiências de voluntariado uma oportunidade para fazer mais por quem realmente precisa.”, refere Joana ao explicar como decidiu alinhar-se a estas atividades.
Como voluntária ativa, a jovem considera que a presença nestes projetos moldou a forma de percecionar o mundo à sua volta. Tornando-a numa pessoa mais grata e atenta às necessidades dos outros.
Por fim, acrescenta: “se desde cedo entendermos que há pequenas coisas que todos podemos fazer para dar a mão a quem mais precisa; rapidamente chegamos a uma sociedade mais unida e empática”.
Testemunho do Rodrigo Leitão
Motivado pela vontade de fazer a diferença no mundo, ligou-se a uma associação defensora dos direitos humanos aos 15 anos. Desde então, nunca mais deixou o mundo do voluntariado.
Além de ter feito parte de outras atividades relacionados com a distribuição de alimentos, considera que foi mesmo a participação na associação defensora dos direitos humanos que moldou a pessoa que é hoje: “Antes partilhava da ideia de que “se não acontece comigo, não me importo” e o voluntariado mudou isso em mim.”, explica o jovem.
“Gosto de dizer que fez de mim uma pessoa melhor. Como tal, aprendi a ser solidário com os que não têm os privilégios que eu tenho, aprendi a dar-lhes ouvidos e partilhar as suas histórias.”, acrescenta, ainda, em relação ao impacto que estes projetos tiveram na sua vida pessoal.
Por fim, incentiva a participação em projetos de voluntariado através do contacto com instituições de ensino, empresas e organizações nacionais e internacionais que estejam à procura de voluntários.
Comentário de uma Voluntaria: Mafalda Preto
A Mafalda Preto, uma voluntária da Associação Segunda Chance e responsável pela organização dos eventos da mesma associação.
A jovem acredita que o voluntariado tem um impacto muito positivo tanto na sua vida pessoal como profissional.
“Para além de me ajudar a crescer como pessoa e a desenvolver mais empatia. Bem como, também me permite desenvolver competências, como trabalho em equipa e comunicação. Características que são necessárias em qualquer área profissional.”, refere considerando o voluntariado um pilar fundamental na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Para quem ainda tem dúvidas sobre como (ou, por onde) começar a ajudar, Mafalda aconselha a juntar-se a Segunda Chance (ser voluntário) com mentalidade de: “ir e experimentar”. “Também é sempre bom falar com pessoas que já fizeram ou fazem voluntariado, para poder conhecer as suas experiências”, acrescenta.
Portanto, o voluntariado é criar impacto, estabelecer conexões e aprender sobre a importância da empatia. Seja qual for a tua área de interesse, alinha-te a uma associação e faz a diferença. O primeiro passo pode parecer pequeno, mas o impacto pode ser enorme!
